sexta-feira, 12 de novembro de 2010

21 Séculos de desesperança

E como não falar
Quando posso ver
A dor chegar
E não se esvaecer

Tudo será
Como deve ser
E porque não contar
O que não quer ouvir

O que vou fazer
Nessa estrada reta
Sem uma curva torta
Pra me colidir

E se enganar com a moça certa
Que me espera
Na incerta do meu coração vadio

Do Livro ainda não publicado
Romance nas Trevas

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Uma Comunista

As manhãs são tranqüilas
em novembro
O verão deu lugar ao inverno
E ela olha a janela
e escuta o som suave dos ventos
E a palavra tranqüila do tempo

As manhãs são tranqüilas em novembro
e à tarde ela sai com um livro
e sem medo
Respira o ar negado
em outros momentos
E olha os pássaros voando sem receio

As manhãs são tranqüilas em novembro
E a noite ela ama o homem do movimento
E sonha com a super nova
E com a humanidade mudando
E vê a bandeira vermelha esvoaçando
E vê a bandeira vermelha no alto tremulando

As manhãs são tranqüilas em novembro.

2004 – São Paulo
Para a mulher do nome com 3 letras

Sinto saudade de ti
Mulher do nome
com 3 letras
Agora você deve estar
Navegando pela internet
Ou jogando as cartas do Tarô
Sinto saudade de ti
E do teu abraço terno
Quando soube da minha morte
Sinto saudades
Das noites que rondamos
A nossa cidade
Da última vez bebemos vinho
Falamos de música
E de misticismo
Sinto saudade de ti
Mulher do nome com 3 letras
Madrugada


“Aos que levantaram a taça na cerimônia da paixão da estrada”

E pensar que nos beijamos com volúpia
Num leve toque
Num leve beijo
E uma carícia de arrepios

E pensar que você é cheirosa

Uma mulher com dom de menina
Num breve olhar
Num breve sorriso

Estou me arrebentando por dentro
Mas ainda é preciso calma
É preciso tempo
Pra você despertar
Pra você me amar no vento

Para Kristhis

sábado, 28 de agosto de 2010

Sobre eu e todas as coisas

Não é fácil ser eu
Não é fácil ser eu o tempo todo
Não é fácil olhar no espelho todos os dias
e perceber que o tempo passou

Não é fácil ser eu
Não é fácil entender todo o jogo
Não é fácil usar a água e o fogo
e sentir as quatro estações

Não é fácil deixar de te amar
Não é fácil deixar você ir
Não é fácil saber que vamos nos abandonar
Deixar tudo morrer assim..assim....

Não é fácil não sentir mais a tua boca
Não é fácil não te sentir de todas as formas
Não é fácil seguir um outro caminho
Que mesmo sendo infinito nosso amor não dure

Poesia para quem não ama

Amei
Mas a taça de vinho secou
as estrelas caíram
e o céu desabou

Amei
Mas as flores estão secas
caídas no vento
E no tempo sem que você possa entender

Amei
mais quero ficar só
sem o compromisso
de ter um contrato posterior

Amei
mais ainda estou na loucura
quero tirar ainda tudo da vida
e não posso parar nesse instante

O que há é apenas uma grande admiração
Por quem me fez feliz num momento de tensão.

"Romance nas Trevas"
Auriel Filho

segunda-feira, 19 de julho de 2010

LuBriz

todas as palavras..
todos os romances se foram...
fiquei olhando o telhado naquela madrugada
com uma garrafa muquiada de vinho
e de sobressalto veio voce em minha mente...
Quente..
como fogo que arde..
que transcende...

Auriel filho...
"Romance nas trevas"
O QUE É FELICIDADE ALESSANDRA

O que é felicidade Alessandra
é o vinho que tomamos na madrugada
Ou será que são as canções dessa vida
que aos poucos nos trazem esperança na estrada

O que é felicidade que tanto se falam
as vezes isso parece tão distante
Mais em alguns instantes chega e abraça
e por momentos toca a nossa alma

O que é felicidade Alessandra
será as nossas escapadas pela cidade
Ou será nossos sonhos que ainda faltam
e que dizemos em momentos de intimidade

O que é felicidade que parece coisa rara Alessandra
Será que é um livro de romance entrelaçado
Ou mesmo a boca e os corpos que se laçam
Beijando sempre a pessoa amada...

O que é felicidade Alessandra......

Auriel Filho
"Romance nas trevas"

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Promessas são papéis avulsos que queimam palavras...

Ainda que tudo dê errado tenho você na lembrança
dos dias frios que passamos juntos,
nas tardes que sonhávamos, nas noites que eram intermináveis e não conseguíamos nos largar..

Promessas são papéis avulsos que queimam palavras.....

Ainda que tudo dê errado sei que tenho voce
Lembra do beijo doce e desesperado no carro, no estacionamento do shopping?

Promessas são papéis avulsos que queimam palavras...

Ainda que tudo dê errado tenho voce na minha vida
E sei que o nosso abandono é simplesmente matéria
mas na alma e no coração eu e voce se eterniza...

Promessas são papéis avulsos que queimam palavras....

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Eu

Eu amo a natureza que mexe comigo
Eu amo a todos que mexe comigo
Eu ouço a tudo que mexe comigo

Eu canto tudo que mexe comigo
Eu leio tudo que mexe comigo
Eu não tenho amarras
com isso ou aquilo

Eu amo o todo que mexe comigo

Auriel Filho
escrevi isso 4h da madrugada
de 18 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Na Claudino Barbosa com esquina da Manoel

Minha infância toda corroída
nas lembranças da escola e da literatura
de Herman Hesse e das peladas de rua

No Macedinho, no Macedão e tanto no Alice
foram se formando os amigos
e o primeiro rock rolou nos anos 80

Solidão e medo, mas ali estava acabando a ditadura
Um novo comportamento e uma nova postura
e um olhar no futuro no fim da rua

No fim de semana os bailinhos e os corações partidos
se aglomeravam pelas esquinas
Estávamos apenas curtindo o vento da democracia
e de um novo despertar do Brasil que renascia.

Bons ventos aqueles...
Extraido do livro ainda não publicado
"Guarulhos não pára"
Autor:Auriel Filho
De madrugada na monteiro

Via a grande chaminé do Adamastor
quando ainda era uma fabrica desativada
e a nossa turma sempre passava perto quando
vínhamos da One way de madrugada..

Agora o espaço antes abandonado
virou um lugar habitado por todas as tribos
A avenida Monteiro Lobato ganhava
vida e até a igrejinha agora com outros olhos era vista

Entravamos na Avenida Pio XII cantando o rock brasileiro
e o rock inglês, acordando os vizinhos...
Os gatos malhados no telhado miavam sem ritmo...
A vida pulsava e sabíamos que no outro dia
o fim era o início...

Extraido do livro ainda não publicado
"Guarulhos não pára"
Autor:Auriel Filho
No Pimentas, sempre tem uma pimenta a mais

Nunca pensei que como morador do Macedo iria me apaixonar por esse bairro...Tudo começou quando lecionei no Terezinha Closa e quando formei o grupo do teatro alucinante..saudade de todos...

Depois pelos amigos que ali fiz, principalmente o poeta Anderson, o Thiago e também pela namorada Lilian Gayet...

Retornei depois pela Unifesp e pela política...
Fiz muitas amizades com os alunos de
ciências sociais, letras e filosofia
Devo tudo isso ao meu partido comunista
e ao Marcio Morcego grande anarquista....

Salve Pimentas evoé estamos ai...

Extraido do livro ainda não publicado
"Guarulhos não pára"
Autor:Auriel Filho

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Eu sei que não posso

Eu sei que não posso
mais ficar esperando
que tudo se resolva
com o tempo
pois o tempo passa
e o sentimento fica
do avesso

Eu sei que não posso
mais ficar esperando
um amor que nunca vêm
pois um coração fechado
poucas chances têm

Eu sei que o tempo
passa lentamente
e preciso achar a saída
do labirinto que me prende

Eu sei que não posso
mais ficar esperando
que tudo se resolva
com o tempo

Extraido do livro
"Na Rua da Solidão Noturna"
Fale-me

Fale-me um pouco de você
Qual é o teu nome
Teu signo
Tua cor
Teu brilho
E quem te desenhou
Fale-me um pouco dos teus sonhos
Da sua vida
Do seu amor
Das suas poesias
Desse quadro que você pintou
Fale-me um pouco da tua loucura
De onde você navegou
Do teu corpo nu
Que sei quase decor
Fale-me um pouco mais de você
Antes de partir
Antes de me dizer adeus
Fale-me
Não me fale adeus

Extraido do livro ainda não
publicado"Na Rua da Solidão Noturna"

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Quarto centenário

Passo na quarto centenário
vejo o trem e um casal
tomando vinho no gargalo

Passo vejo os hotéis
e o trânsito caótico que insiste
em acelerar os dias

Passo na escuridão
e o semáforo só pisca
e os carros agradecem na correria

Passo e o anjo com ar de demônio
finta os casais que transam
sem dar bola pro acaso....

Extraido do livro ainda não publicado
"Guaruhos na madrugada"
Autor:Auriel Filho
Não...Não quero

Não...não quero migalhas
e nem só pão e água
Circo eu quero
mas aquele que alegra os corações

Não...não quero
guerras industrializadas
quero o amor na estrada e descer
a avenida Tiradentes e ir pra casa

Não...não quero
violência e a liberdade reprimida
quero apenas as palavras da mocinha
que me diz no tempo:Vem, vamos juntos!

Extraido do livro ainda não publicado
"Guarulhos na madrugada"
Autor:Auriel Filho

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Eu não sei se vou morrer na curva
Ouço músicas antigas e me
entrego ao vinho e aos caprichos
num momento existencial penso até cair do precipício
mas não me curvo a isso...

Eu não sei se vou morrer na curva
Mas quero aproveitar os instantes em que estou vivo
Quero meus amigos e amigas do Clube dos Piores num brinde
e a garota que por ventura me interessar na alça de mira

Tenho pouco tempo pras convenções
quero a estrada, quero a brisa, a lua cheia, as três marias
e você também feito poesia...

Extraído do livro ainda não publicado
“Romance nas trevas”
Auriel Filho

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Meu coração jovem

Meu coração jovem não vacila
pulsa, pulsa..
Sai pras ruas e busca...busca

Meu coração jovem
é ansiedade pura, pura..
e vai buscando a lua, lua..

Meu coração jovem
quer mudanças
anda, grita, canta e encanta

Meu coração jovem luta, luta..
mesmo com tudo estando
contra, contra...

Meu coração jovem
também sente e
segue, segue em frente...

Meu coração jovem quer um Brasil
autêntico, esperto
sem medo, aberto e liberto sempre...

Extraido do livro ainda não publicado
"Na Rua da Solidão Noturna"

terça-feira, 11 de maio de 2010

Quero o tempo que tem só você...

Aquela poesia que chegou na madrugada
Despertou a minha imaginação e a fala..
Por tanto tempo fiquei no labirinto escuro e vazio
Mas veio a Lua, o vinho e você no infinito...

Extraido do livro ainda não publicado
"Cú Doce"

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Triste fim

A morte virá de qualquer jeito
mas você faz doce
e pensa que o teu desejo e o teu corpo gostoso continuará para todo o sempre

A morte virá tenha certeza que virá de qualquer jeito
mas você insiste em fazer cú doce
e se esquece que desse doce
já comi muitas vezes

A morte virá
o teu seio e nádegas
da lei da física não se salvará
Para o teu consolo o meu pênis não será tão duro e ejaculoso como antes

O que eu queria que você pensasse é:
já que a morte virá porque não aproveitar então os momentos?
Eu comendo o seu cú doce
e você a minha banana milanesa

e assim gritarmos bem alto na cama:
pau no cú da morte!

Extraido do Livro ainda não publicado
"Cú doce"
Sou....

Sou do mundo
do gueto
de todo lugar

Sou a madrugada vazia
O desejo impuro
E o bicho da seda

Sou o universo
a imensidão com estrelas
E a língua na sua vulva...

Sou o homem
E o simples amante
Mas também sou o menino cantante

Sou a avenida, a estrada e a rua
E o abraço apertado
No teu corpo que estremece e pulsa

Sou a vida e a morte
E o beijo macio
Que toca fundo quando você grita

Extraido do livro ainda não publicado
"Cú doce"
Ps: Depois de relutar as suplicas das minhas leitoras e leitores
resolvi publicar as poesias escondidas do meu arquivo pessoal.
Boa Leitura

terça-feira, 9 de março de 2010

Grandes estórias de Amor devem permanecer...

Fiquei confabulando sobre os caminhos do relacionamento, além de como as energias individuais ou pessoais podem atrair uma verdadeira relação de paixão e depois de amor. Grandes estórias de amor e romances que tem um verdadeiro enredo de filme no gênero, é o motivo dessas minhas linhas que confesso escrevi num momento de paixão, vinho e ainda estava escutando a canção I Dont’ Wanna Talk About It de Rod Stewart.

As relações psicológicas entre os seres sempre foram o meu tema favorito, muito talvez da fascinação de ver as pessoas acreditando em encontrar o seu amor perfeito. E sabemos que mais do que encontrar o que esperamos numas dessas curvas da vida é saber quando encontrar, procurar se conhecer na intimidade, ter lealdade, se respeitar e ter um ideal. Além disso, acredito que temos que construir uma maturidade de casal e conhecer também os defeitos e procurar estabelecer um caminho de melhorar como ser humano.

Uma grande estória de amor pode acontecer de situações inesperadas, às vezes essas situações de pura mágica não acontecem a todo momento e já vi muitas pessoas relatarem que perderam aquela pessoa especial simplesmente pela falta de maturidade ou mesmo medo de se apaixonar e não conseguir corresponder ou por problemas com doutrinas familiares. Acredito que os romances e os amores não devem ter só finais infelizes, vejam que na literatura universal grande parte das relações de amor acabaram em tragédia ou em desconfianças, por causa de brigas entre famílias, ciúmes e falta de lealdade, só pra citar algumas estórias temos: Otelo, Romeu e Julieta, Tristão e Isolda, Dom Casmurro de Machado de Assis.

Falar e viver um grande amor não é uma tarefa fácil quando nós sabemos que somos imperfeitos, agora devemos saber o quanto estamos preparados para as mudanças na nossa vida quando nos envolvermos com alguém. Temos que deixar claro o que queremos para desde cedo estabelecer os códigos do casal, isso possibilita iniciar uma relação construída com a verdade e assim sabemos até que ponto caminhamos com o nosso par ou não. É claro que devemos entender que não temos uma bola de cristal ou uma formula mágica do amor que dê a certeza “do pra sempre”, mas existem algumas dicas que podem ajudar alguém que está em situações como já disse no início desse meu texto.

Saibam que nada é fácil, principalmente porque existem nas relações não unicamente fatores externos que podem atrapalhar o casal como dinheiro, falta de diversão, o tempo que no mundo globalizado se torna mais escasso para vivermos como casal e com os nossos filhos, mas fatores também inconscientes que devemos trabalhar para melhorarmos como seres humanos.

Vejo que estamos numa encruzilhada, por isso acredito que é imprescindível mesmo com esses problemas não perdermos a capacidade de se emocionar com a vida, de buscar formas prazerosas para passar o pouco de tempo que temos livre e ser criativo. É preciso também para aqueles casais que já se apaixonaram e se amam e que tem filhos, dar um jeito de ter o tempo do casal. Isso ajuda muito a se renovar, voltar a sonhar e replanejar aquilo que ainda não foi atingido na vida do casal que se ama.

E para os que estão iniciando uma grande estória de amor busquem a paciência chinesa e amem mais verdadeiramente e saiba que quem está do lado é mais do que o teu parceiro ou parceira.
É o amor da sua vida se assim vocês desejarem...


Auriel Filho é psicólogo, formado em Literatura. Escritor de romance e poesia, autor de artigos em jornais, revistas, sites e blogs sobre temas da psicologia e de comunicação.
Desejos e saudades.....

Gozando no meu desejo, de tê-lo, senti-lo... e saborear a essência do êxtase...digo que é só um desejo...O desejo meu bem não deve ser sublimado, se não se perde na essência e fica um vazio e uma pergunta ficaria no ar: É só um desejo? Mas como sou da tempestade quero mais do que os desejos querem.... quero a realidade...
Se não está perto, posso tê-lo assim...Sim isso é o meu tormento de não tê-la próxima... Meu tormento bloqueou a alma, que me isola de possibilidades...Mas quero olhar nos teus olhos e te apertar no meu peito. Mas o tenho dentro de mim, não o vejo, mas sei que posso ainda assim senti-lo...Mas sentir somente em meu desejo despedaça minha alma...e a mim me exila e me trava nas batalhas... quero a ti, mas do que posso suportar.
Chega!!!! A distância torna-se desnecessária... vemmmmmmm

Poesia feita no MSN por Lidiane Marques e Auriel Filho
Deve ser a primeira poesia feita em parceria desta forma....
Quero

Não quero abandonar tudo, quero viver o mundo
e não perder o amor que sinto
Quero a minha paixão sempre presente e poder tomar taças de
champangne e vinho...
Gosto desse mundo
gosto de ser noturno
gosto da estrada e do som pulsante quando estou no volante
do meu carro...
É tenho vida pulsando e não serei vencido tão fácil
Quero a brisa da manhã
quero o vento frio da noite
quero o sol escaldante e também a chuva forte e calma
Quero o teu amor mesmo que for um grãozinho assim...
quero a tua língua grudada na minha e o seu toque preciso no
meu corpo enrigecido
Quero também os seus sussurros e gemidos e o teu olhar sapeca
me pedindo para ficar um pouco mais...
Há quantas luas quero...

Escrito no dia 24 de dezembro de 2008 ás 23h
Auriel Filho

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

No tempo

Vi teus quadros expostos no tempo
E o tempo me transportou
Para a nossa adolescência
De qualquer forma eu sabia
Que com arte viveríamos
Você pintando quadros
E eu escrevendo livros
Você por um bom tempo
Esteve distante de mim
Às vezes a observava
Andando na outra calçada
E o transito não permitia
Aproximar de ti
Cidade cruel aonde chegar
Para saudar uma amiga
É de difícil acesso
Mas tudo bem
O tempo segue
E a cidade fica estática
E a amizade onde estiver permanece

Extraido do livro
Na Rua da Solidão Noturna
On the time (Summer rain)

Sobre o tempo
Chuva e sol
Sobre o tempo
Inverno e verão
Olhava ela na janela
E imaginava que tempo era aquele
Que trazia lembranças amargas
Dos amores perdidos
Que tempo era aquele
Que lento se misturava
Com o amargo da dor
Sobre o tempo
Você gosta de chuva ou sol
O verão dos contrastes
Não traz o seu amor
Ela caminha pela estrada
E o tempo passa
E ela não imagina
Que o mesmo tempo
Cura as feridas do passado

extraido do livro
Na Rua da Solidão Noturna