segunda-feira, 7 de junho de 2010

De madrugada na monteiro

Via a grande chaminé do Adamastor
quando ainda era uma fabrica desativada
e a nossa turma sempre passava perto quando
vínhamos da One way de madrugada..

Agora o espaço antes abandonado
virou um lugar habitado por todas as tribos
A avenida Monteiro Lobato ganhava
vida e até a igrejinha agora com outros olhos era vista

Entravamos na Avenida Pio XII cantando o rock brasileiro
e o rock inglês, acordando os vizinhos...
Os gatos malhados no telhado miavam sem ritmo...
A vida pulsava e sabíamos que no outro dia
o fim era o início...

Extraido do livro ainda não publicado
"Guarulhos não pára"
Autor:Auriel Filho

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