Reis de vidros se
quebram fácil
Reis sem coroas, sem
tronos
sem castelos e sem
moral
Reis falsos com jogos
dúbios
Que se escondem em
mascaras
Que tramam e buscam o
mal
Reis das espertezas que
se proliferam
Como ratos e insetos
Pela avenida no
carnaval
Reis com seu ouro e
gloria
Parasitas que só quer
sugar
Leis que não servem a
não ser pra burocratizar
Reis que se esquecem do
povo
Com sorrisos irônicos
E só migalhas querem
dar
Reis que se multiplicam
Que querem a guerra
Como um jogo pra
brincar