quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Desejo
Desejo a ti toda sorte do mundoe que lá do fundoo seu amor se perpetue na vida e no coração
Desejo que a nossa estrada um dia se cruzee que saiba do grande amor que sinto por ti...
Sei o quanto sua falta me fazmas sei que teu olhar é eternoe é só ouvir o ruido do ventoque tu estarás por perto...
Estamos interligados nesse estranhomundo mágico que nos afasta e as vezes nos trás...



quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ela

Eu estava no portão da casa dela
e esperava que lá do alto da janela
a luz se acendesse

Eu estava ansioso pelo menos
para ver o seu corpo nu
ou até mesmo só a sua silueta

E isso já bastava naquela madrugada
quando estava todo as avessas...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

UMA GARRAFA DE GIM


UMA GARRAFA DE GIM

SAI PELA MADRUGADA
BATENDO NAS LATAS
ME SENTI LIXO PURO
QUERIA SE APAIXONAR PELA VIDA
PELA MOCINHA OU MESMO SÓ SENTIR
SAI COM O CORAÇÃO DILACERADO
A MENTE TURVA E NUMA CURVA
VI UMA GARRAFA DE GIM
BEBI, MAS BEBI COMO SE FOSSE AGUA
E NA ENCRUZILHADA ME DESPEDI
ORAS SÓ QUERO A SOLIDÃO DO TEU OLHAR
E POR FAVOR TOMEM UNS GOLES POR MIM

Novembro de 2011 -Poesia Gardenal

DANCE


Dance

Beba na taça a ultima gota de champagne
Dance pela escuridão e na imensidão da nossa casa
Viva do pouco que nos resta nessa encruzilhada
E vamos aproveitar a noite meu bem
Tomando todas... as possibilidades

Outubro de 2011 - Poesia Gardenal

Sexo Conecto


Sexo Conecto

Sexo conecto
Sexus,plexus e nexus
Henri Miller e Marques de Sade
Num duelo desconexo
Sexo internético, estamos nus e expostos no quarto
Igual a George Orwell em 1984

Outubro de 2011 - Poesia Gardenal

Mundo bravo mundo


Mundo bravo mundo

E basta simplesmente empurrar a porta
E dizer posso tudo, sou invencível
Pelo tempo que puder
Pelo tempo que há por vir
Preciso pensar desse jeito
Porque o mundo é bravo mundo
Quase que todo tempo
Mas a vida continua pulsando e eu quero tudo mesmo
De uma forma urgente..tenho urgência pra vida

Outubro de 2011 - Poesia Gardenal






Quando chegar a hora


Quando chegar a hora

Será um saco se na minha morte
Ninguém recitar uma poesia ou fazer uma cantoria
Será um saco se todos ficarem choramingando
Ao invés de se lembrar das diabruras que fiz
Será um saco se ninguém soltar umas piadas e gargalhadas
E dizer que o morto “eu” fui muito feliz
Quando chegar a hora
Quero alegria, circo, brincadeira de roda,poesias, cantorias e prosas

Outubro de 2011 -Poesia Gardenal





Moças e moços


Moças e moços

Olhem que já não temos tempo
E nem o tempo sabe mais esperar
Passam as horas
Passam os dias
Passam os anos
Moças e moços
Não vacilem
Pois uma escorregada
Tudo pode mudar

Novembro de 2011 -Poesia Gardenal

RODA DOS VENTOS


RODA DOS VENTOS

Todos os dias eu morro mais um pouco
Mas não sinto tristeza
Entendo o mundo e a natureza como são
Só quero poder viver o máximo que permitirem
E depois sei que estarei na lembrança
Na roda dos ventos, do tempo
E de vocês sempre que lembrarem de mim...

Dezembro de 2011- Poesia Gardenal

Corações abomináveis


corações abomináveis

Fim de noite
Aquele vento calmo
Tocou os nossos corações
Nossas musicas preferidas
O vinho chileno branco
Mexeu na libido
Na madrugada de verão

Dezembro de 2011 -Poesia Gardenal

Espelho


ESPELHO

Vai longe o meu pensamento
e recordo filho quando íamos aos seus jogos
Eu ,Ale e você lembra?
Quantos gols vimos você fazer
e quanta vezes vibramos juntos
Saiba que você me deu sete vidas e me fez
olhar novamente no espelho

poesia feita em outubro de 2011 para o livro Poesia Gardenal

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Na Jorge Street


Na Jorge Strett

Cambaleando tomado pelo álcool
Assim é que vejo o coração da noite
Sei que vão dizer que sou fracassado
Mas hoje, principalmente hoje não vou dar ouvidos
Quero a solidão da noite e quero ir com ela
pelo escurinho da Jorge Strett

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Tomara que caia

Que caia o dia
que venha ela
toda faceira
com um beijo na testa

Que caia o vestido
que caia na cama
que caia a vergonha
quando estamos sós

Que caia a madrugada
toda bela e formosa
e você na mira
toda minha como verso e prosa

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

AMOR NA VELOCIDADE


Veloz é o teu amor

nas curvas que sucede a escuridão

Pensar que nesses dias você

apareceu do nada toda vestida de prata

e eu fiquei só de soslaio

perto da esquina

imaginando cenas


Veloz é o teu amor

como um beijo roubado

um abraço furtivo

quase cinematográfico

e saber que que eu fiquei ali

o tempo todo

com o coração em frangalhos

frente a frente

todo desconcertado

quinta-feira, 21 de julho de 2011

BALADAS INTERMINÁVEIS

GRANDE BANDA DOS ANOS 80 "THE SMITHS" COM O ALBUM RANK...

Saudades das baladas intermináveis nas quintas, quando saiamos em bando pelas ruas e avenidas da nossa cidade cantando alegres o rock ingles e brasileiro..Bons ventos aqueles..Estavamos saindo de uma ditadura e entrando na discussão pela democracia, só que agora com mais força e com um pouco mais de liberdade..Foi nessa época que descobri Ginsberg, Kerouac e Neal Cassidy. Os poetas Beats eram venerados pela nossa galera e por ai foi rolando as coisas e as baladas intermináveis...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Todas as palavras

Todas as palavras foram ditas
Mas ainda tudo é pouco para o que sinto
Quero colocar o pé na estrada
E seguir sorrindo

A morte só não me apavora porque gosto muito da vida..
Apenas isso...e sei que tenho data e validade já vencida...

Jugullar

“Dentro da noite veloz”

Li dentro da noite veloz,
soco no estomago daqueles bem dado sabe..
Gullar como poucos sabe o que tem de mais febril em nossas almas
e nos joga no mundo e diz vai...vai ver de perto..
enfrenta o que é preciso com todo o seu sentimento..
com todos os enganos...

Vai Gulllar...vai dentro da noite veloz...
Vosso encanto

O vosso sorriso é o maior encanto
o meu pensamento se esvai e não nego mesmo arriado
que a amo tanto

Tudo confunde os pensamentos
de tanto ver a tua face no espelho
meu coração bate acelerado entre escombros e arremedos

Vosso encanto me faz correr desesperado
para chegar logo em teus domínios
quero embebedar de ti como se fosse vinho..
Sinceridade

Posso te falar de todas aventuras que tive
Se você não se importar toda verdade sem cortes
Mas saiba
que não irei guardar tudo que fiz pelo mundo
E meu bem não leve a mal se eu disser somente tudo
Mas saiba que você
está em mim e nos meus pensamentos
e o melhor é dizer sobre os meus sentimentos..

sábado, 25 de junho de 2011

Não sei

Te olho bem nos olhos e vejo
Vejo aquilo que a muito consome
as nossas vidas
Receio que o meu mal
é ter sempre um furacão
no meu caminho e eu não possa
deixar de aceitar isso

Meu bem por hora ando cansado
sem energia e meio entendiado
preciso consertar tudo o que
foi quebrado pra depois olhar pra ti
e dizer que posso

Que posso andar com voce
sem deixar nada do passado
interromper o que está por vir...

"Disse que não escreveria mais poesia
mas como não mando no meu insconsciente ai está
uma novinha em folha, escrita no dia
25 de junho de 2011 as 13h30"

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Walkírias, balzaquianas e lolitas

Quero as ruas e avenidas
Quero vodka gelada
O som dos carros e da brisa

Quero as ruas e avenidas e os beijos das walkirias, balzaquianas e lolitas

A noite é um vendaval...

Por isso quero as ruas e as avenidas e um pouco de tudo...até mesmo de vida.....

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quando ando (Blues)


Quando ando na madrugada
Dirigindo o meu carro
As vezes não me acho
Não me acho

Tomo a garrafa de vinho
Na taça ou no gargalo
Mas não me acho

Na estrada os faróis dos carros
Iluminam menos a minha escuridão
Minha sombra atacada
Quer a farra e também a colisão

Quando ando meu espírito
Não quer sossego
Quer continuar elétrico
Até de manhã cedo...

Auriel Filho
Pimentas na noite


Sou chamado para tomar umas
Com os amigos da Unifesp
E depois do primeiro acorde
Da gaita e do violão
Num blues rasgado e melancólico
Percebo o quanto o pimentas está efervescente

A rebeldia tomou conta do lugar
E agora respiramos arte de todas
as formas possíveis e imagináveis...

Do livro ainda não publicado
"Guarulhos não pára"
Autor:Auriel Filho
Vou assim

Vou assim todo atravessado
As vezes meio de lado
Mas e daí
O que importa é sentir
O som das ruas

Vou assim
Todo turvo
Na monteiro Lobato
As vezes dou uma vacilada
Mas e daí
O que importa é seguir

Extraido do livro ainda não publicado
"Guarulhos não pára"
Auriel Filho

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Vosso encanto

Vosso encanto
Que pra mim é tanto
É tanto que não sinto dor

E foi por causa do seu sorriso
E dos teus olhos
Que todo o encanto teu
Me encantou

Do livro ainda não publicado
"Sobre o tempo"
Auriel Filho
JUNG

Meu menino que corre
Com a bola e com livro na mão
Que corre com a bola
Que vive a sua história
Cheio de felicidade
Numa velocidade
Que o tempo não alcança
Quando se é criança...

Meu menino que corre
No vento com os pés velozes
Está na adolescência
Já não é criança
Vivendo de esperança
De esperança..e na esperança
Que o mundo melhore

Do livro ainda não publicado
"Sobre o Tempo"
Auriel Filho
Mudanças de comportamento
(o beijo)


Ela beija ela

Ele beija ele

Ela beija ele

Ele beija ele e ela

Ela beija ela e ele

Do livro ainda não publicado
"Sobre o Tempo"
Auriel Filho
Fomos um pra dois

É só guardar as cartas e as nossas canções
Pela estrada ou em nossa casa
Em nossa casa..em nossa casa

É só guardar
Quando fomos um pra dois
E eu olhava em teus olhos
E tudo voltava como era antes

É só guardar
Na mente os momentos
Quando a banda tocava
A melodia que vinha do coração

Do livro não publicado
"Sobre o tempo"
Auriel Filho