segunda-feira, 28 de novembro de 2011

UMA GARRAFA DE GIM


UMA GARRAFA DE GIM

SAI PELA MADRUGADA
BATENDO NAS LATAS
ME SENTI LIXO PURO
QUERIA SE APAIXONAR PELA VIDA
PELA MOCINHA OU MESMO SÓ SENTIR
SAI COM O CORAÇÃO DILACERADO
A MENTE TURVA E NUMA CURVA
VI UMA GARRAFA DE GIM
BEBI, MAS BEBI COMO SE FOSSE AGUA
E NA ENCRUZILHADA ME DESPEDI
ORAS SÓ QUERO A SOLIDÃO DO TEU OLHAR
E POR FAVOR TOMEM UNS GOLES POR MIM

Novembro de 2011 -Poesia Gardenal

DANCE


Dance

Beba na taça a ultima gota de champagne
Dance pela escuridão e na imensidão da nossa casa
Viva do pouco que nos resta nessa encruzilhada
E vamos aproveitar a noite meu bem
Tomando todas... as possibilidades

Outubro de 2011 - Poesia Gardenal

Sexo Conecto


Sexo Conecto

Sexo conecto
Sexus,plexus e nexus
Henri Miller e Marques de Sade
Num duelo desconexo
Sexo internético, estamos nus e expostos no quarto
Igual a George Orwell em 1984

Outubro de 2011 - Poesia Gardenal

Mundo bravo mundo


Mundo bravo mundo

E basta simplesmente empurrar a porta
E dizer posso tudo, sou invencível
Pelo tempo que puder
Pelo tempo que há por vir
Preciso pensar desse jeito
Porque o mundo é bravo mundo
Quase que todo tempo
Mas a vida continua pulsando e eu quero tudo mesmo
De uma forma urgente..tenho urgência pra vida

Outubro de 2011 - Poesia Gardenal






Quando chegar a hora


Quando chegar a hora

Será um saco se na minha morte
Ninguém recitar uma poesia ou fazer uma cantoria
Será um saco se todos ficarem choramingando
Ao invés de se lembrar das diabruras que fiz
Será um saco se ninguém soltar umas piadas e gargalhadas
E dizer que o morto “eu” fui muito feliz
Quando chegar a hora
Quero alegria, circo, brincadeira de roda,poesias, cantorias e prosas

Outubro de 2011 -Poesia Gardenal





Moças e moços


Moças e moços

Olhem que já não temos tempo
E nem o tempo sabe mais esperar
Passam as horas
Passam os dias
Passam os anos
Moças e moços
Não vacilem
Pois uma escorregada
Tudo pode mudar

Novembro de 2011 -Poesia Gardenal

RODA DOS VENTOS


RODA DOS VENTOS

Todos os dias eu morro mais um pouco
Mas não sinto tristeza
Entendo o mundo e a natureza como são
Só quero poder viver o máximo que permitirem
E depois sei que estarei na lembrança
Na roda dos ventos, do tempo
E de vocês sempre que lembrarem de mim...

Dezembro de 2011- Poesia Gardenal

Corações abomináveis


corações abomináveis

Fim de noite
Aquele vento calmo
Tocou os nossos corações
Nossas musicas preferidas
O vinho chileno branco
Mexeu na libido
Na madrugada de verão

Dezembro de 2011 -Poesia Gardenal

Espelho


ESPELHO

Vai longe o meu pensamento
e recordo filho quando íamos aos seus jogos
Eu ,Ale e você lembra?
Quantos gols vimos você fazer
e quanta vezes vibramos juntos
Saiba que você me deu sete vidas e me fez
olhar novamente no espelho

poesia feita em outubro de 2011 para o livro Poesia Gardenal