segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Uma Comunista

As manhãs são tranqüilas
em novembro
O verão deu lugar ao inverno
E ela olha a janela
e escuta o som suave dos ventos
E a palavra tranqüila do tempo

As manhãs são tranqüilas em novembro
e à tarde ela sai com um livro
e sem medo
Respira o ar negado
em outros momentos
E olha os pássaros voando sem receio

As manhãs são tranqüilas em novembro
E a noite ela ama o homem do movimento
E sonha com a super nova
E com a humanidade mudando
E vê a bandeira vermelha esvoaçando
E vê a bandeira vermelha no alto tremulando

As manhãs são tranqüilas em novembro.

2004 – São Paulo

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